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Jungmann atribui queda de 12,4% nas mortes violentas à 'integração' e 'coordenação'


O ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, atribuiu nesta sexta-feira (21) à "integração" e "coordenação" a queda de 12,4% nas mortes violentas nos primeiros nove meses do ano com relação a igual período de 2017.
O dado consta de levantamento feito pelo G1 e pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública dentro do Monitor da Violência, em parceria com o Núcleo de Estudos da Violência (NEV) da Universidade de São Paulo (USP).
"Isso se deve ao trabalho que se chama integração e coordenação. E, obviamente, deve-se também ao trabalho dos governos estaduais", afirmou Jungmann em entrevista à imprensa.
Segundo ele, não há precedente de uma queda igual a essa nos indicadores de violência no país. "Uma queda dessa, a nível nacional (sic), não tem paralelo. Não se tem registro de uma queda como essa", disse.
Ele ressaltou que os dados não são do governo e foram coletados de forma "absolutamente independente". Na avaliação dele, os números revelam uma tendência de queda nacional.
"Esses números, que, para nós são motivo de imensa alegria, representam uma tendência nacional de queda de homicídios", afirmou.
Jungmann ponderou que houve queda em 25 das 27 unidades da federação, à exceção de Tocantins e Roraima.

Monitor da Violência

O índice nacional de homicídios, ferramenta criada pelo G1, permite o acompanhamento dos dados de vítimas de crimes violentos mês a mês no país.
Esses dados mostram que, entre janeiro e setembro de 2018, 39.183 brasileiros foram vítimas de homicídios dolosos, latrocínios e lesões corporais seguidas de morte. Juntos, estes casos compõem os chamados crimes violentos letais e intencionais.
Por outro lado, dados do Fórum Brasileiro de Segurança Pública revelam que, entre janeiro e setembro de 2017, foram registradas 44.733 mortes violentas.

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