Por conta da pandemia do novo coronavírus, o isolamento social impactou os negócios de eventos. Para driblar os efeitos da crise, empreendedores tentam remarcar os eventos e outros encontraram outras formas de realizar o serviço.
Ao portal De Olho na Cidade, o cantor e empresário Galeguinho SPA, diz que o entretenimento tem sofrido um enorme impacto por ser o primeiro que parou e que será o último que deve retomar após a covid-19. Na Bahia, segundo o empresário são cerca de 120 mil produtores culturais que estão enfrentando dificuldades com as adversidades provocadas pela pandemia.
Já o fotógrafo, Fábio Garvery, diz que teve uma enorme queda em seus trabalhos, principalmente por parte deles serem realizados em casamentos que acabaram sendo adiados.
“Não foram todos os eventos adiados, orem algo superior aos 60%. Outros casais que fazendo adaptações, com um certo nível de segurança, para continuarem com o objetivo da realização do sonho”.
Na área de gastronomia, o chef Arthur Pendragon revelou que tinha 28 eventos marcados para o segundo semestre deste ano e que todos precisaram ser adiados para o próximo ano. O prejuízo ainda ocorreu no seu restaurante, que teve praticamente 100% dos funcionários afastados com a pandemia, com saída apenas de alimentos por delivery.
O cantor Galeguinho demonstrou insatisfação ao dizer que não entende porque apenas o entretenimento ainda não pode retornar com medidas de segurança, como limitar o quantitativo de 300, 500 pessoas por espaço.
“Eu não consigo entender como não libera um voz e violão para um músico ganhar seu ganha pão num barzinho, um casamento com limitação de pessoas. Acredito que deve ocorrer uma flexibilização”, pontuou.
Por medida de cautela ao retorno das atividades, de acordo com Arthur Pedragon, se faz necessário um retorno gradual para entender todas complexidades desse convívio com uma doença e medidas de proteção.
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