Após informações serem compartilhadas nas redes sociais sobre a redução de frota da empresa São João em Feira de Santana e de que os veículos estão indo para outros municípios, o presidente do Sindicato dos Rodoviários, Alberto Nery, confirmou a veracidade dos fatos, em entrevista disse que recebeu a informações.
"Nós tomamos conhecimento ontem cedo que estava tendo uma movimentação e que a empresa São João estaria retirando seis veículos. O que me surpreende, é que existe uma determinação judicial que inclusive nós ajuizamos para que as empresas não retirassem os carros daqui, em consequência do calote que tivemos com as empresas Princesinha e 18 de Setembro. Entramos com uma ação pedindo do poder judiciário que impedisse essa retirada dos carros das duas empresas. Então eu não consigo entender que mesmo com a determinação judicial, as empresas tiraram os carros no dia de ontem. Podemos até fazer algum tipo de piquete para segurar os carros por algumas horas, mas quem tem poder de fato é a justiça, com a determinação judicial", explicou.
De acordo com Alberto Nery, os veículos estão sendo enviados para o município de Sorocaba em São Paulo.
"Segundo as informações que estamos recebendo, os veículos estão sendo enviados para Sorocaba, dizem que lá estão pagando melhor do que Feira de Santana. Então o poder público não se manifesta, não toma nenhuma medida, até porque o processo licitatório é que a frota seja operada com 243 ônibus em circulação, sei que estamos ainda nesse processo de pandemia, houve uma redução, mas as coisas já estão começando a voltar com a normalidade. Estamos vendo aí as aulas presenciais que começaram a voltar e os empresários querem retirar os ônibus aqui da cidade sob a justificativa que os veículos estão parados há mais de um ano", afirmou.
Atualmente, apenas 50% da frota envolvendo as duas empresas está circulando na cidade. Para o presidente do sindicato, é provável que as duas empresas encerrem as atividades no município.
"Temos uma média de 120 carros circulando na cidade, isso são as duas empresas, então isso corresponde a 50% do que deveria estar rodando. O poder público não se manifesta, o prefeito até conversou com alguns empresários para vir para Feira de Santana, mas nada foi resolvido. Eu não acho que apenas a empresa São João possa encerrar as atividades, a empresa Rosa também pode encerrar as atividades", concluiu.

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