“Não foi o mundo que piorou, as coberturas jornalísticas é que melhoraram muito”. A frase atribuída ao jornalista inglês Gilbert Chesterton, também escritor, dramaturgo, biógrafo e crítico de arte, nunca foi tão apropriada. Em tempos de fake news, banalização da notícia e popularização das redes sociais, o bom jornalismo continua em alta. E as boas práticas na comunicação deram o tom da sessão solene comemorativa do Dia da Imprensa, na noite desta quarta-feira (1º), na Câmara Municipal.
Mesclando vivências profissionais ao longo de quase quatro décadas, histórias e estórias dos estúdios de rádio e das redações de jornal, o jornalista Valdomiro Silva deu uma verdadeira aula sobre a profissão que torna uns respeitados e outros temidos. “Nós jornalistas não devemos nutrir nem ódio nem paixão pelos políticos, mas respeito”, ensinou. Ele alertou para o perigo da crítica ofensiva e a necessidade do cuidado com a informação. “Jornalismo é informar bem”, disse.
O compromisso com a imparcialidade, a notícia verdade, foi destacado pelo presidente do Sindicato dos Radialistas de Feira de Santana, Valter Vieira, também palestrante da noite. Ele destacou a trajetória dos colegas Pedro Justino e Luiz Santos e saudou as mulheres jornalistas em nome de Madalena de Jesus, assessora da Casa Legislativa e uma das homenageadas. “Aplauso é o reconhecimento ao trabalho”, disse, lembrando que há uma confusão imensa entre informação e opinião.
“Eu vou falar a verdade, minhas pernas estão tremendo. É emoção”, afirmou o vereador e radialista Paulão do Caldeirão (PSC), demonstrando, posteriormente que as mãos e a voz também tremiam. Ele destacou a importância da imprensa feirense. “Hoje estou muito orgulhoso em representar esta categoria valorosa”, disse o vereador, autor da proposta de realização da sessão, citando que a data foi instituída pela Lei 9.831, de 13 de setembro de 1999
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