Subiu para 984 o número de casos
confirmados da Febre
Oropouche na Bahia. Conforme os dados atualizados na sexta-feira (13), cidades
como Amargosa, Elísio Medrado e Jaguaripe tiveram aumentos nos registros.
De acordo com a Secretaria de Saúde
da Bahia (Sesab), a doença foi mapeada em 61 cidades baianas no mês de
setembro, uma a mais dos últimos registros de agosto.
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O ranking de números de casos segue o
mesmo de agosto: Ilhéus lidera a lista
com 139 diagnósticos positivos. Logo em seguida, estão Amargosa, com 85,
e Gandu, com 82.
Confira municípios com casos confirmados da doença:
1. Amélia
Rodrigues (2)
2. Feira
de Santana (2)
3. Coração
de Maria (1)
4. Conceição
do Jacuípe (1)
5. Jacobina (1)
6. Itamaraju (6)
7. Teixeira
de Freitas (1)
8. Porto
Seguro (7)
9. Maragogipe (3)
10.
Cachoeira (1)
11.
Camaçari (3)
12.
Lauro
de Freitas (1)
13.
Madre
de Deus (2)
14.
Salvador (16)
15.
Amargosa (85)
16.
Aratuípe (2)
17.
Castro
Alves (1)
18.
Elísio Medrado (39)
19.
Jaguaripe (79)
20.
Jiquiriçá (2)
21.
Laje (29)
22.
Muniz
Ferreira (14)
23.
Mutuípe (23)
24.
Nazaré (2)
25.
Presidente
Tancredo Neves (16)
26.
Santo
Antônio de Jesus (15)
27.
São
Felipe (9)
28.
São
Miguel das Matas (6)
29.
Teolândia (43)
30.
Ubaíra (3)
31.
Acajutiba (6)
32.
Alagoinhas (1)
33.
Caatiba (2)
34.
Nova
Canaã (1)
35.
Cairu (7)
36.
Camamu (64)
37.
Gandu (82)
38.
Igrapiúna (25)
39.
Ituberá (41)
40.
Piraí
do Norte (4)
41.
Taperoá (37)
42.
Valença (14)
43.
Wenceslau
Guimarães (3)
44.
Aurelino
Leal (3)
45.
Buerarema (1)
46.
Camacan (2)
47.
Ibicaraí (2)
48.
Ibirapitanga (3)
49.
Itabuna (25)
50.
Itajuípe (1)
51.
Maraú (3)
52.
Ubatã (2)
53.
Arataca (3)
54.
Itacaré (4)
55.
Ilhéus (139)
56.
Uruçuca (72)
57.
Una (8)
58.
Itagibá (3)
59.
Itamari (3)
60.
Jequié (4)
61.
Jitaúna (4)
Com as atualizações, algumas cidades podem sair da lista ou apresentar
redução de diagnósticos positivos, se a investigação concluir que a origem
partiu de outro município.
·
Febre
Oropouche: mais de 400 casos foram confirmados até maio
👉 A Febre do Oropouche é uma doença
viral transmitida pelo inseto Culicoides paraensis, conhecido popularmente como
maruim ou mosquito-pólvora. Até o momento, não há registros de
transmissão direta entre pessoas.
“Toda vez que falamos em agravo de
interesse a saúde pública, um caso já é um sinal de alerta para a vigilância
epidemiológica, mesmo que não haja um cenário de ameaça iminente”, afirma.
Ainda de acordo com Márcia São Pedro,
é importante que as pessoas usem roupas compridas e façam uso de repelentes.
“Ressaltamos também que não se deve deixar lixo e folhas acumulados, pois a
existência destes materiais facilita a reprodução do vetor”, afirma. Ela
destaca que, ao aparecer sintomas, deve-se buscar uma unidade de saúde.
Ministério da Saúde confirma mortes por febre oropouche na Bahia
As duas mortes por Febre do Oropouche
ocorridas na Bahia neste ano foram as primeiras registradas em todo o mundo. A
informação foi confirmada pelo Ministério da Saúde no dia 25 de julho. Conforme
o órgão, "até o momento, não havia relato na literatura científica mundial
sobre a ocorrência de óbito pela doença".
As mortes já tinham sido divulgadas
pela Secretaria da Saúde da Bahia (Sesab), que fez as investigações. O
Ministério destacou que as vítimas são mulheres, moradoras do interior, com
menos de 30 anos, sem comorbidades, que tiveram sinais e sintomas semelhantes a
um quadro de dengue grave.
De acordo com a Sesab, os dois óbitos
primeira morte por Febre do Oropouche no estado ocorreram na região do baixo
sul. O primeiro foi registrado no dia 17 de junho. A paciente tinha 24 anos,
morava em Valença, e a morte aconteceu no mês de março.
No dia 22 de julho, foi registrada a
segunda morte. A paciente tinha 21 anos. O óbito aconteceu em maio deste ano,
mas só foi divulgado depois porque, assim como no primeiro caso, diversos
exames precisaram ser feitos para que a causa fosse confirmada.
A Sesab detalhou que as mulheres
foram internadas com febre alta, dor de cabeça, náuseas, vômito, diarreia,
dores em membros inferiores, dor retroorbital, dores musculares, além de
fraqueza, falta de energia e cansaço.
Os sintomas evoluíram com sinais mais
graves, como sangramentos nasal, gengival e vaginal, hipotensão, queda brusca
de hemoglobina e plaquetas até o óbito
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