O professor Antônio Valter, responsável pela concessão do Aeroporto João Durval Carneiro, em Feira de Santana, detalhou os avanços em curso na infraestrutura do terminal e as perspectivas promissoras para o futuro da aviação na cidade. Segundo ele, diversas melhorias estão em andamento e poderão colocar o município em um novo patamar logístico e de conectividade aérea.
“Eu estou feliz agora com o desenvolvimento das coisas no aeroporto”, afirmou o professor, destacando que uma das conquistas mais recentes foi a homologação das cartas geográficas que orientam o pouso de aeronaves em condições noturnas. “A gente precisava de uma ampliação de pista, e também da homologação de cartas geográficas, pra que um piloto viesse de noite e pudesse se guiar. Nós já temos essa carta geográfica homologada”, explicou.
A próxima etapa, segundo Antônio Valter, é a ampliação da pista e a mudança do índice de resistência do asfalto, conhecido como PCN.
“Hoje temos um PCN de 30 e, com a reforma, vai passar a 44. Com esse novo índice, grandes aviões, com 150 a 190 passageiros, poderão pousar aqui com segurança. Isso também possibilita o transporte de cargas, que é essencial para o desenvolvimento de qualquer aeroporto”, detalhou.
O professor também adiantou que empresas já demonstram interesse em operar com transporte de cargas em Feira de Santana.
“Nós já estamos com algumas empresas interessadas. Tudo depende dessa alteração no asfalto”, reforçou.
Outros investimentos incluem a instalação de uma oficina para manutenção de aeronaves, o que deve suprir uma demanda antiga.
“Hoje, na Bahia, se um avião tiver problema, é preciso trazer mecânicos de fora. Agora, vamos ter uma oficina aqui mesmo”, disse. Além disso, há planos para ampliação dos hangares, com a chegada de uma empresa construtora do estado de São Paulo que também atua com táxi aéreo.
Com essas mudanças, Antônio Valter acredita que o aeroporto atrairá a atenção de companhias aéreas comerciais.
“Com mais hangares e mais movimentação, esse é o caminho para que as empresas nos procurem para fazer voos regulares partindo de Feira de Santana”, afirmou.
Ele reforçou a importância estratégica do aeroporto para o desenvolvimento regional. “Vamos ter uma Feira de Santana antes e uma depois do aeroporto. A cidade tem cerca de 700 mil habitantes e está no centro de uma região com cerca de 3 milhões de pessoas. Muita gente está colocando as mãos para o céu e desejando que isso aconteça da forma mais rápida possível.”
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