O presidente Luiz Inácio Lula da Silva reuniu nesta sexta-feira
(20), na residência oficial do Palácio da Alvorada, os 38 ministros de seu
governo. Em clima de confraternização, segundo os presentes, Lula disse aos
ministros que o novo presidente do Banco Central,
Gabriel Galipolo, lhe afirmou que é preciso pacificar a relação com
o mercado.
Lula esteve em São Paulo até a quinta-feira
(19), onde passou por uma cirurgia de retirada de um coágulo na cabeça.
Recuperado e de volta a Brasília, reuniu a equipe e líderes governistas no
Congresso para fechar o ano.
A relação do governo com o mercado
era um tema inevitável do encontro, em razão do nervosismo dos agentes
financeiros nos últimos dias, diante de incertezas sobre a responsabilidade
fiscal e sobre a eficácia do pacote de corte de gastos.
A cotação dólar — tradicional
termômetro para medir o humor dos agentes financeiros — vem registrando sucessivos recordes
históricos e chegou a bater em R$ 6,30, antes de começar a
ceder.
Os presentes à reunião com Lula
destacaram que o presidente deu ênfase à importância de baixar a fervura na
relação com o mercado.
Lula disse que se incomoda com os
juros altos, mas não atacou a postura do Banco Central — a quem cabe elevar ou
baixar a taxa Selic —, como fazia no início do governo. Os ministros viram
nisso um ponto de inflexão no trato de Lula com o BC.
Em determinado momento da reunião,
ele chamou Galipolo — indicado por Lula para o BC —, para gravar um vídeo. Lula
disse que Galípolo será o presidente do BC com mais autonomia no cargo em toda
a história.
"E eu quero te dizer que você
será certamente o mais importante presidente do Banco Central que esse país já
teve porque você vai ser o presidente com mais autonomia que o Banco Central já
teve", afirmou o presidente ao lado de Galipolo e diante dos ministros.
Lula
também disse que é importante conter gastos para controlar as contas públicas.
Ato no 8 de janeiro
O ministro do Desenvolvimento Social,
Wellington Dias, afirmou que Lula quer realizar uma reunião ministerial em
janeiro para fazer um balanço de 2024 e projetar ações de 2025z
O presidente também decidiu, segundo
Dias, fazer um ato em defesa da democracia no dia 8 de janeiro, quando
completam dois anos dos atos golpistas que resultaram na invasão das sedes dos
três poderes.
Ato no 8 de janeiro
O ministro do Desenvolvimento Social,
Wellington Dias, afirmou que Lula quer realizar uma reunião ministerial em
janeiro para fazer um balanço de 2024 e projetar ações de 2025z
O presidente também decidiu, segundo
Dias, fazer um ato em defesa da democracia no dia 8 de janeiro, quando
completam dois anos dos atos golpistas que resultaram na invasão das sedes dos
três poderes.
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